O nome
A Audi foi fundada em 1909 por August Horch e ganhou força com a associação de quatro empresas, representadas pelos elos de seu logotipo hoje. Primeiro, nasceu a A. Horch Cie. Motorwagen-Werke AG, fundada por Horch em 1899. No entanto, por desentedimentos com alguns conselheiros, ele próprio decidiu deixar a companhia e fundar outra empresa. Seu nome foi Horch Automobil-Werke GmbH, sediada em Zwickau, mesma cidade da primeira companhia.
No entanto, em uma disputa judicial, Horch perdeu os direitos de utilizar seu sobre nome numa empresa de automóveis. Buscou, então, um batismo mais original: seu sobrenome significa “escute” em alemão, que traduzido ao latim virou “Audi”. Este nome foi efetivado no dia 25 de abril de 1910.
As quatro argolas
Em 1929, a crise gerada pela quebra da bolsa de Nova York enfraqueceu o mercado e também a Audi. Ela já não tinha mais condições de atuar por conta própria. Além dela, a própria Horch, a Wanderer e a DKW também passaram por problemas financeiros. Em 1932, sob o comando do Banco Estatal da Saxônia, as quatro empresas se uniram e formaram a Auto Union. Na época, o grupo tinha a maior gama de veículos do mundo, com motocicletas e autoóveis de luxo, inclusive. A formação do conglomerado resultou no logotipo atual da Audi, que antes trazia o símbolo de cada marca em seu interior.
O primeiro modelo
O primeiro veículo da Audi foi o Tip A, desenhado pelo próprio Horch, antes da formação da Auto Union. O modelo tinha espaço para quatro pessoas e era impulsionado por um 2,6 litros de quatro cilindros e 22 cv. O modelo de maior sucesso da marca, no entanto, foi o Tip C, de 1913. Ele tinha capota fixa, motor 3.5 de quatro cilindros e 35 cv e acabamento de luxo. Horch também disputou competições com o modelo.
A ascenção
Nos anos seguintes à união, a Audi registrou amplo crescimento em vendas e produção, chegando a ser a segunda maior da Alemanha, atrás apenas da toda-poderosa Mercedes-Benz. Com uma excelente ala de pesquisas, a empresa conseguiu um feito notável: seu Type C, com um motor de 16 cilindros, ultrapassou a marca de 400 km/h em 1939.
A queda
Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, a Auto Union parou sua produção de automóveis e centrou sua produção em material bélico, para abastecer o grupo militar alemão. Este é apontado por muitos historiadores como o período mais difícil da história da Audi. A empresa, aliás, “desapareceu” após a guerra e a divisão da Alemanha. Foi em setembro de 1949 que a empresa ressurgiu do nada e retomou suas atividades em Ingolstadt, pois todas as suas instalações foram destruídas durante o conflito.
Renascimento
No dia 1º de janeiro de 165, então, a Volkswagen adquiriu 50,3% da Auto Union e uniu todas as suas marcas, formando uma nova Audi. A partir daí vieram modelos memoráveis e um amplo desenvolvimento tecnológico, graças ao know-how das companhias. Um de seus destaques é a tração integral quattro, um dos cartões-de-visita da Audi.
Hoje
Atualmente, qualquer modelo da marca briga, em pé de igualdade, com marcas como Mercedes-Benz e BMW. Seus modelos dispensam descrições, como o A5, o A8, o Q7, TT e o R8, entre outros. Os motores e a tecnologia embarcada também são de última geração, sendo uma das referências nestes quesitos.
Brasil
A Audi começou a vender seus modelos após assinar um acordo com o Grupo Ayrton Senna, em 18 de novembro de 1993. A empresa também produziu o hatch A3 por aqui, entre 1999 e 2005, na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR). Quando se encerrou a produção do médio por aqui, a Audi alemã assumiu os negócios da empresa no Brasil.
Fontes:
http://allthecars.wordpress.com/2009/07/16/audi-100-anos-de-historia/
http://tabelaaplicacaoxenon.blogspot.com/2011/06/kit-xenon-para-audi-tt.html